O medo que cega!

O MEDO DOS GRANDES DESAFIOS QUE DEUS COLOCADO

À NOSSA FRENTE TEM NOS LEVADO À CEGUEIRA ESPIRITUAL.

Quando os discípulos "lembraram" Jesus de despedir as multidões, não estavam preocupados com o bem estar daquelas pessoas, ao contrário, estavam preocupados consigo mesmos, pois, como promotores daquele evento, eles poderiam ser acusados de serem irresponsáveis por atrair tanta gente para um lugar deserto, sem água nem comida. E se a situação ficasse tensa, quem poderia conter a fúria de uma multidão com fome?

Lembre-se que este fato ocorrreu logo após a decapitação de João Batista (Mateus 14.1-12) e eles talvez estivessem com receio de que algo ruim também pudesse lhes acontecer.

Alimentar aquelas multidões era um tremendo desafio, do qual os discípulos tinham medo. Suas ATITUDES revelam o quanto o medo dos desafios pode nos cegar:

 O discurso deles era muito bonito ("O lugar é deserto, e a hora é já passada; despede as multidões, para que vão às aldeias, e comprem o que comer").

Mas, o que realmente eles queriam dizer era: "Jesus, livre-se dessa gente, antes que tenhamos problemas".

O medo nos cega ao ponto de não percebermos que estamos agindo com falsidade. O bonito discurso dos medrosos não passa de uma desculpa para não se envolver com as pessoas que precisam dele.

Jesus combate esta atitude dizendo: "Eles não precisam ir embora". 



O versículo 21 nos fala que havia mulheres e crianças naquela multidão.

Quanto desamor por parte dos discípulos, não é mesmo?

Como puderam pensar que o Nosso Senhor Jesus fosse permitir que homens, mulheres e crianças famintas voltassem à noite, caminhando em vão atrás de alimento em lugares desertos e pequenas vilas sem recurso?

É dessa falta de amor que nos fala Tiago: "Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso? Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma".

O medo nos cega ao ponto de não percebermos que estamos agindo com desamor. O bonito discurso dos medrosos não passa de uma maneira de se livrar das pessoas o mais rápido possível, sem realmente se importar como elas irão resolver os problemas mais imediatos que as afligem.

Jesus combate esta atitude dizendo: "Dai-lhes vós de comer".


Ao invés de fixar os olhos na solução (Jesus), olharam o problema (a fome da multidão).

Ao invés de fixar os olhos nos recursos ilimitados de Deus (Jesus - O Pão que desceu do céu), olharam seus míseros cinco pães e dois peixes.

Ao invés de fixar os olhos na maravilhosa oportunidade de testemunhar do grande amor de Deus, olharam para seus próprios umbigos, preocupando-se consigo mesmos (com medo de se darem mal).

O medo nos cega ao ponto de não percebermos que estamos perdendo o foco do cristianismo genuíno. O bonito discurso dos medrosos não passa de uma manobra para deixar passar as oportunidades que surgem à sua frente de testemunhar do amor e do poder de Deus.

Jesus combate esta atitude dizendo: "Trazei-mos aqui (os vossos poucos recursos eu multiplicarei)". 

 
O medo dos grandes desafios que Deus têm colocado à nossa frente nos leva à falsidade, ao desamor e a perder o foco do cristianismo genuíno. Mas, graças a Deus, Jesus sempre age em sentido contrário, fazendo-nos enfrentar as situações e incentivando-nos a aproveitá-las para darmos testemunho do amor e do poder de Deus. 

DEUS SEJA LOUVADO!


Por: Marcos Rodrigues

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